Quem somos?!



Pensamos a arte de uma forma livre... Foi a partir daqui que nos juntámos e formámos a C.A.L. uma comunidade aberta a ideias, projectos, abraçando alternativas ao que de convencional se faz por aí. Trabalhamos a arte no sentido de dar e abrir a públicos que procurem estímulos diferentes, num processo de desconstrução e recriação. Como refere Antonin Artaud, antes de mais nada, necessitamos de viver, necessitamos de acreditar no que nos faz viver e em que algo nos faz viver (…).
Desta forma tentamos unir artisticamente o Teatro, a Música e as Artes Plásticas numa atitude de exploração conjunta da arte, do corpo, dos materiais, sons, das palavras, das ideias, das ambiências, dos processos, dos sentidos. Procuramos desde o silêncio ao grito, explorar os limites e reencontrar a liberdade de criar, sem a dependência total das instituições e do capital como base da criação.
Descartes diz-nos: age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas em escolha. Quanto mais claramente uma alternativa apareça como a verdadeira, mais facilmente se escolhe essa alternativa.
Caminhemos então em direcção às alternativas.
A.M.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

News

Para quem espera notícias nossas, sobre os próximos trabalhos, em breve poderá ter acesso ao que iremos fazer, aqui no blog. Vamos reunir brevemente a comunidade para alinhavar datas.

Entretanto, estamos, como sempre, abertos a ideias, opiniões, propostas... É só comunicarem.

Abraços Comunitários
CAL

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Simplesmente uma observação

O texto que se segue é apenas aquilo que me apetece dizer neste momento, que nem eu mesma sei muito bem o que é.
Num olhar aprofundado sobre o trabalho, empenho, dedicação, amizade, entrega, diversão, criação, conversas, oscilações, vontades, partilhas que temos feito enquanto CAL, fica, entre muitos outros sentimentos, a certeza de quem somos, a certeza da determinação criativa de quem faz aquilo que quer, que gosta, que sente, sem depender de praticamente nada a não ser de nós próprios.
Nem sempre é fácil, sentarmo-nos, com uma garrafa de vinho para ajudar à conversa, as ideias a surgirem, os projectos a quererem surgir, e depararmo-nos com as dificuldades económicas e burocráticas de o fazer, mas também é exactamente isso que nos faz superar aquilo que pensávamos serem obstáculos criativos.
No final da apresentação da primeira sessão, numa destas conversas da comunidade, observei um pensamento tive enquanto deambulava pela minha casa, no burburinho nervoso de quem vai estrear um espectáculo… «Onde andarão os representantes da cultura da nossa cidade?». Foram convidados, obviamente, tiveram conhecimento do projecto, do seu desenvolvimento, das suas apresentações, como fizemos, aliás, com todos aqueles que nos estão ligados, mas, ao contrário da maioria destes, os representantes da secção cultural da CME não compareceram.
Fica a pergunta: Como? Como podem esses senhores representar tal departamento, se não se interessam ou não procuram o que de alternativo se faz numa cidade tão pequena, como Évora? Precisamos ter um “nome”? Uma “imagem” mais forte? Mover mais público ou mais dinheiro?
Gostava muito que, se por acaso alguém ler este pequeno documento, que não interpretasse isto como uma afronta ou critica depreciativa, pelo contrário, o que pretendo, é exactamente e simplesmente fazer pensar, fazer descer, quem está no topo hierárquico da movimentação cultural, aos universos alternativos daqueles que criam apenas porque amam o que fazem, e que o fazem apenas porque querem dar um pouco de si e da forma como vêem o mundo, movimentando públicos diferentes, de vontades diferentes e com criticas diferentes.
Fica aqui então o convite às entidades da cultura da cidade de Évora, como a todos os outros que vão sabendo de nós, que compareçam, critiquem, manifestem o seu ponto de vista, ao que de humilde se vai fazendo na CAL.

Atentamente
A.M.L

quinta-feira, 4 de junho de 2009

BE ME BE YOU


UmA bOca, uM nAriZ, uM oLhO, Um pUzZlE - parte II





Depois da apresentação de FORA DENTRO, onde a CAL abraçou o público no interior do processo criativo, sobre o qual esperamos que se manifestem, critiquem, dêem ideias, lançamo-nos numa nova desconstrução, síntese criativa de partículas da 2ª e 3ª sessão, apresentado o que pode ser outra hipótese de exposição dentro deste mesmo processo. Assim, sexta dia 5 de Junho, pelas 0:15h, instalamo-nos na Casa Dos Bonecos, por onde andarão Emmas, Psiquiatras, medicamentos, palavras - escritas, pensadas e ditas...

Fica aqui o convite a todos os que quiserem contribuir com a vossa presença activa.




Até Lá

CAL