Quem somos?!



Pensamos a arte de uma forma livre... Foi a partir daqui que nos juntámos e formámos a C.A.L. uma comunidade aberta a ideias, projectos, abraçando alternativas ao que de convencional se faz por aí. Trabalhamos a arte no sentido de dar e abrir a públicos que procurem estímulos diferentes, num processo de desconstrução e recriação. Como refere Antonin Artaud, antes de mais nada, necessitamos de viver, necessitamos de acreditar no que nos faz viver e em que algo nos faz viver (…).
Desta forma tentamos unir artisticamente o Teatro, a Música e as Artes Plásticas numa atitude de exploração conjunta da arte, do corpo, dos materiais, sons, das palavras, das ideias, das ambiências, dos processos, dos sentidos. Procuramos desde o silêncio ao grito, explorar os limites e reencontrar a liberdade de criar, sem a dependência total das instituições e do capital como base da criação.
Descartes diz-nos: age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas em escolha. Quanto mais claramente uma alternativa apareça como a verdadeira, mais facilmente se escolhe essa alternativa.
Caminhemos então em direcção às alternativas.
A.M.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Espectáculos RUA CHEIA - Évora

Carla LeaL na Estreia de Rua Cheia. Inicio do conto
Carla Leal, na personagem Menina Eugénia


Música do André na personagem Velho do Mar


RUA CHEIA


Visto a lotação da sala ser de 30 pessoas na Casa dos Bonecos, a C.A.L vai abrir outro espectáculo domingo às 18h para outras 30 pessoas.
Assim, os espectáculos Rua Cheia serão:
19 Dezembro às 22h
(com exposição do processo artístico)
e
20 Dezembro às 18h

Para marcações contactem-nos
para email ou 925752385

Apareçam, divulguem,
cumprimentos
C.A.L

3 comentários:

  1. Da Sardenha até vocês, em tradução livre (ou seja, minha) do italiano...

    LENTAMENTE MORRE

    Lentamente morre
    quem se torna escravo da rotina
    repetindo cada dia os mesmos percursos,
    quem não muda de rumo,
    quem não arrisca mudar a cor das roupas
    quem não fala a quem não conhece.

    Morre lentamente quem evita uma paixão
    quem prefere o preto no branco
    e os pontos no "i"
    em vez de um turbilhão de emoções,
    daquelas que fazem dançar os olhos,
    aquelas que tornam um bocejo num sorriso
    as que fazem bater o coração
    perante o erro e o sentimento.

    Lentamente morre
    quem não vira a mesa,
    quem é infeliz no trabalho,
    quem não arrisca a certeza pela incerteza para perseguir um sonho,
    quem não se permite ao menos uma vez na vida fugir aos conselhos sensatos.

    Lentamente morre
    quem não viaja, quem não lê,
    quem não escuta música,
    quem não encontra graça em si mesmo.
    Morre lentamente
    quem destrói o amor-próprio,
    quem não se deixa ajudar,
    quem passa os dias lamentando a sorte
    e a chuva incessante.

    Lentamente morre
    quem abandona um projecto antes de inicia-lo quem não faz perguntas sobre o que desconhece quem não responde se lhe perguntam
    sobre aquilo que conhece.

    Evitamos a morte em pequenas doses
    recordando sempre que ser vivo
    requer um esforço muito maior
    que o simples acto de respirar.
    Somente a ardente paciência
    conduzirá a uma esplêndida
    FELICIDADE.

    Pablo Neruda

    Gosto de saber que estão vivos e bem vivos...
    boa caminhada família!

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  2. Não estive no ensaio aberto. Não estive em Peniche... Não vou cá estar mais neste fim de semana! Merda pá. Reponham isto depois em Janeiro. please... só pra mim. :)
    Pra todos nós! Era bom*

    Beijinhos à CAL.
    Feliz Natal :)

    Lígia

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  3. gostaria de vos propôr um poeta para trabalharem poesia, artes plásticas, música e representação: Bernard Nöel (está editado na fenda e o livro é extractos do corpo). até para o ano. beijos e abraços a todos.

    benjamim machado

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