Costumamos acreditar que a vida é boa; que os dias são de sol e quentes; que a alma aquece com o sal do mar onde nos banhamos quando acreditamos.
Costumamos sair à rua e abraçarmo-nos como irmãos, num abraço único, debaixo da sombra porque o dia é cálido; sentar-nos na relva fresca e partilhar ideias e palavras, só porque sim e pelo prazer de sermos o que somos.
Costumamos caminhar a procurar o lugar onde roubar a fruta pendurada na árvore que nos vai saciar a sede e a fome, alimentada pelo prazer da caminhada.
Costumamos brincar como crianças em rodas de girar até que um de nós caia para o podermos levantar.
Costumamos ser livres na possibilidade do que nos rodeia e mesmo quando a vida aperta, costumamos dizer que queremos mudar o mundo sem mudarmos o que somos.
Costumamos andar fora do costume e tudo isto para confirmar que é assim que queremos poder ser nós e criar.
Quem somos?!
Desta forma tentamos unir artisticamente o Teatro, a Música e as Artes Plásticas numa atitude de exploração conjunta da arte, do corpo, dos materiais, sons, das palavras, das ideias, das ambiências, dos processos, dos sentidos. Procuramos desde o silêncio ao grito, explorar os limites e reencontrar a liberdade de criar, sem a dependência total das instituições e do capital como base da criação.
Descartes diz-nos: age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas em escolha. Quanto mais claramente uma alternativa apareça como a verdadeira, mais facilmente se escolhe essa alternativa.
Caminhemos então em direcção às alternativas.
A.M.
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Adoro o vosso trabalho e o vosso blog! beijinhos!!!
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