Numa natural adaptação ao espaço, depuramos o trabalho realizado a partir do Workshop de criação livre e recriamos um pequeno espectáculo de movimento teatral ao qual demos o nome de SHABAT?*ou ADEVA.
Serão feitas duas apresentações, com dois actores e dois músicos, através de uma viagem que vai desde Adão e Eva até à consciencialização do que fazemos actualmente connosco e com o planeta que nos acolhe.
Contamos com amigos, conhecidos, desconhecidos, estrangeiros, todos os que quiserem aparecer, assistir, criticar, deixar opinião, manifestar-se e beber um copo.
Estaremos no Time Out, dia 19, Sábado, a partir das 22h.
Continuando a acontecer...
C.A.L
* Não tenho por habito explicar os títulos dos eventos, mas para que não fique a ideia que vamos apresentar um ritual Judeu, fica aqui apenas um fio de pensamento, para que o possa completar com o próprio raciocínio critico:
“A palavra hebraica שבת, shabāt, tem relação com o o verbo שבת, shavāt, que significa "cessar", "parar". Apesar de ser vista quase universalmente como "descanso" ou um "período de descanso", uma tradução mais literal seria "cessação".
O dia de descanso dos Judeus é o Sábado, dia de Shabat, dia de merecido descanso, avaliação e ponderação da semana de trabalho.
O Shabat é introduzido com a declaração que o trabalho dos céus e da terra foram completos, e que eles permanecem perante nós em seu estado final pretendido de perfeição harmoniosa.”
Deus, após Adão e Eva terem provado da fruta do conhecimento, deixou-os ficar até ao Shabat, expulsando-os do paraíso no dia seguinte.
SHABAT ?
ADEVA...
Eu estive lá... Eu estive lá e há muito não estava. Há muito não observava, há muito não sentia e há muito não me comovia com a beleza.
ResponderEliminarLágrimas espreitaram os meus olhos com a beleza destes dois corpos, Ana e Telmo, feminino e masculino, Eva e Adão, mulher e homem, dois corpos apenas, com aquilo que dois corpos têm. Vi esses dois corpos e vi tudo o que no mundo há para ver em dois corpos, ver com olhos de dentro e ver o que está fora, em frente. Em frente e dentro. Nem sei explicar.
Não sei se os Deuses existem e, se existem, olham cá para baixo e se passeiam entre nós e observam as nossas obras. Mas se isso é verdade e algum deles ali passou neste dia e nesta hora... de certeza que teve um verdadeiro SHABAT de tudo o que vulgarmente faz e pensa (se é que eles vulgarmente fazem algo ou pensam). Chego a pensar que esse Deus que ali terá passado terá metido uma das suas divinas mãos na obra a que assistia.
Todo o mundo devia ter dar-se a um pouco de SHABAT e assistir a esta beleza de vez em quando.
Há muito tempo que eu não via um trabalho da C.A.L. de fora e quase me esquecia da beleza do nosso trabalho.
Assim continuamos e espero que muito tempo.
Amo-vos do fundo do coração.
Um beijo enorme
Rubicas=)
Obrigada Rubi, do fundo do coração, por acreditares!!
ResponderEliminarBeijo
Ana
C.A.L