a todos os que acreditam
Depois de caiadas algumas paredes, de instaladas algumas pedras da calçada e de vidas desbravadas, chegou a altura de deixar fluir algumas palavras.
Custa-me divagar sobre processos e sobre pessoas, pois todos são únicos e trabalhamos na pureza de quem quer criar por entrega à Arte.
Na verdade vivemos disto que nos move, e digo vivemos porque o conceito de “sobreviver” não se enquadra no que fazemos. Sobrevive-se quando há dependência material, quando o prazer não é pleno, quando se faz algo sem o latejar da vida, porque tem de ser feito, porque há obrigação, porque o feito não nos traz brilho aos olhos, enfim, sobrevive-se numa tentativa de conseguir viver.
Custa-me divagar sobre processos e sobre pessoas, pois todos são únicos e trabalhamos na pureza de quem quer criar por entrega à Arte.
Na verdade vivemos disto que nos move, e digo vivemos porque o conceito de “sobreviver” não se enquadra no que fazemos. Sobrevive-se quando há dependência material, quando o prazer não é pleno, quando se faz algo sem o latejar da vida, porque tem de ser feito, porque há obrigação, porque o feito não nos traz brilho aos olhos, enfim, sobrevive-se numa tentativa de conseguir viver.
Não é o caso!
Estamos muito longe de pertencer à parte monetária e capitalista que move o mundo. Aqui Vivemos porque é a Arte ou a exploração desta, que nos define, que nos confronta, que nos questiona e que nos move para um encontro dentro e fora de nós, tornando-nos mais daquilo que somos na nossa essência, seja ela qual for, sempre tão única de pessoa para pessoa.
Não recusamos nem criticamos o dinheiro, é um erro fazê-lo, só não deixamos que seja o nosso motor de trabalho.
Depois de todo este tempo, em que passaram varias pessoas pela nossa comunidade - sempre com a mesma porta aberta para o mundo - onde, numa contagem geral, já podemos enumerar cerca de 25 pessoas envolvidas em projectos da C.A.L, com pouco mais de 1 ano de vida, é gratificante avaliar que continuamos a crescer uns com os outros e não nos instalamos na facilidade, que contagia tantas criações pelo mundo fora.
Continuamos sem estatuto, sem dinheiro, sem instituições que nos apoiem, salvo algumas pequenas como nós - a quem agradecemos de coração -, sem espaço, sem gente “grande” que venha ver o que fazemos… sem isto e sem aquilo… Mas, é com força, intensidade, explosão e com um respirar profundo de satisfação, que digo: Temos tudo o resto!!
Este “resto”, é tanto e tão grande, que, arrisco dizer, é aquilo que faz crescer a humanidade, é aquilo que faz a Arte comandar o homem, é aquilo que nos faz não desistir do mundo e de nós mesmos, aquilo que supera o que pensamos ser um limite, e entrega esse limite a um infinito.
Utopia? Nada! Aqui comprovamos isto que vos escrevo. Não é utópico, é real, e desejo que todos possam sentir esta vida a pulsar dentro, pelo menos uma vez e que possam criar com entrega, atitude e acima de tudo, ousadia!
Um grande obrigada a todos os que acreditam e se manifestam
Ana Leitão
Não recusamos nem criticamos o dinheiro, é um erro fazê-lo, só não deixamos que seja o nosso motor de trabalho.
Depois de todo este tempo, em que passaram varias pessoas pela nossa comunidade - sempre com a mesma porta aberta para o mundo - onde, numa contagem geral, já podemos enumerar cerca de 25 pessoas envolvidas em projectos da C.A.L, com pouco mais de 1 ano de vida, é gratificante avaliar que continuamos a crescer uns com os outros e não nos instalamos na facilidade, que contagia tantas criações pelo mundo fora.
Continuamos sem estatuto, sem dinheiro, sem instituições que nos apoiem, salvo algumas pequenas como nós - a quem agradecemos de coração -, sem espaço, sem gente “grande” que venha ver o que fazemos… sem isto e sem aquilo… Mas, é com força, intensidade, explosão e com um respirar profundo de satisfação, que digo: Temos tudo o resto!!
Este “resto”, é tanto e tão grande, que, arrisco dizer, é aquilo que faz crescer a humanidade, é aquilo que faz a Arte comandar o homem, é aquilo que nos faz não desistir do mundo e de nós mesmos, aquilo que supera o que pensamos ser um limite, e entrega esse limite a um infinito.
Utopia? Nada! Aqui comprovamos isto que vos escrevo. Não é utópico, é real, e desejo que todos possam sentir esta vida a pulsar dentro, pelo menos uma vez e que possam criar com entrega, atitude e acima de tudo, ousadia!
Um grande obrigada a todos os que acreditam e se manifestam
Ana Leitão
Amen!!! Haja manifesto...! =)
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