Esta manhã acordei “enfiada” no FMI… Coisa que não acontece quase nunca, acordar virada para a política/economia, pois, chamem-me o que quiserem, acho que neste sitio onde estamos, pode estar à frente quem estiver, que farão todos exactamente a mesma merd@.
Sentei-me então com um jornal de negócios e afundei-me nas medidas, prós e contras, e etcs que são debatidos com a chegada deste tão grande “SR.” que inicialmente era tomado para apoiar países do 3º mundo e que agora é a medida proposta a vários países à beira de um ataque de nervos.
Podia transcrever para aqui em resumo o que li e as conclusões que tirei, mas vou ficar-me pelo mais básico e primordial: 10 medidas com que devemos contar com a chegada do FMI, medidas essas que servirão para “equilibrar” a situação nacional (equilíbrio esse pensando adquirindo mais e mais dividas).
Então, com que deve contar o país?
1. Subida de impostos e cortes nas deduções
2. Cortes nas pensões
3. Despedimentos mais fáceis
4. Redução de subsídio de desemprego
5. Quebra de salários
6. Reforma do mercado de arrendamento
7. Redução de funcionários
8. Mais concorrência e uma “onda” de privatizações
9. Energia com menos intervenção do Estado
10. Transportes mais caros
Bem, o panorama é “agradável” e entre aquisição de mais dividas e apertar mais e mais a vida dos que precisam de viver com alguma qualidade, questiono-me quem irá, afinal, ser “ajudado” pelo FMI? Quem será que vai beneficiar com estas medidas alucinantes?
Entre muitos prós e contras, li um facto interessante dentro das medidas positivas que se esperam: a promoção do consumo de produtos nacionais! Mas precisará de chegar um FMI para que se tenha essa noção básica acerca da nossa economia? Não deveria este factor ser uma visão de qualquer português? Pois não sei…
Enfim… terminei de ler 15 páginas de jornal a pensar que por vezes mais vale ser ignorante e não entender minimamente o que se passa à volta, do que transformar um pequeno-almoço tranquilo em algo profundamente indigesto.
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