Quem somos?!



Pensamos a arte de uma forma livre... Foi a partir daqui que nos juntámos e formámos a C.A.L. uma comunidade aberta a ideias, projectos, abraçando alternativas ao que de convencional se faz por aí. Trabalhamos a arte no sentido de dar e abrir a públicos que procurem estímulos diferentes, num processo de desconstrução e recriação. Como refere Antonin Artaud, antes de mais nada, necessitamos de viver, necessitamos de acreditar no que nos faz viver e em que algo nos faz viver (…).
Desta forma tentamos unir artisticamente o Teatro, a Música e as Artes Plásticas numa atitude de exploração conjunta da arte, do corpo, dos materiais, sons, das palavras, das ideias, das ambiências, dos processos, dos sentidos. Procuramos desde o silêncio ao grito, explorar os limites e reencontrar a liberdade de criar, sem a dependência total das instituições e do capital como base da criação.
Descartes diz-nos: age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas em escolha. Quanto mais claramente uma alternativa apareça como a verdadeira, mais facilmente se escolhe essa alternativa.
Caminhemos então em direcção às alternativas.
A.M.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

CARÍCIAS, de Sergi Belbel






Carícias, um texto de Sergi Belbel, é a nova produção da C.A.L, inserida no projecto de mestrado da Ana, na Univ. de Évora.
Contamos com o trabalho da comunidade, embora com novos musicos em cena.

Um projecto a ver na Antiga Fábrica dos Leões, BlackBox. Apareçam.

Estará em cena somente dias 22 e 23 de Fevereiro, mas pretendemos abrir mais dias fora da Universidade.




Sinopse:


Caricias, de Sergi Belbel, apresenta-nos um retrato actual da sociedade.


Entrando por universos perturbadores e interditos de relações entre personagens em conflito, expomos, em dez cenas, a incapacidade de comunicação, a solidão, a fragmentação das relações afectivas, frustrações amorosas e tentativas falhadas de reconciliação.


Através de uma estrutura circular, a peça Carícias faz-se atravessar por personagens em episódios específicos das suas vidas manifestos em momentos limite, numa procura de relacionamento e compreensão afectiva.


Expondo a vida, a sociedade e seus medos, numa roda-viva de acções e emoções, pretende-se uma abordagem intimista, oscilante, que transmita a ideia de fotografia ou universo cinematográfico, inserido numa cenografia desconstruida e realizada a partir de materiais que nos transponham para uma realidade urbana.