Quem somos?!



Pensamos a arte de uma forma livre... Foi a partir daqui que nos juntámos e formámos a C.A.L. uma comunidade aberta a ideias, projectos, abraçando alternativas ao que de convencional se faz por aí. Trabalhamos a arte no sentido de dar e abrir a públicos que procurem estímulos diferentes, num processo de desconstrução e recriação. Como refere Antonin Artaud, antes de mais nada, necessitamos de viver, necessitamos de acreditar no que nos faz viver e em que algo nos faz viver (…).
Desta forma tentamos unir artisticamente o Teatro, a Música e as Artes Plásticas numa atitude de exploração conjunta da arte, do corpo, dos materiais, sons, das palavras, das ideias, das ambiências, dos processos, dos sentidos. Procuramos desde o silêncio ao grito, explorar os limites e reencontrar a liberdade de criar, sem a dependência total das instituições e do capital como base da criação.
Descartes diz-nos: age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas em escolha. Quanto mais claramente uma alternativa apareça como a verdadeira, mais facilmente se escolhe essa alternativa.
Caminhemos então em direcção às alternativas.
A.M.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

C.A.L no Bang Bang


Oscilando entre pequenas peças do universo de Emma
este puzzle procura a descontrução dele próprio
através de um jogo desarticulado.

domingo, 19 de abril de 2009

"A manhã volta.
A manhã volta sempre.
Por mais Largatil, Equanil, Nubarene que tomes,
ela volta sempre.
Podes experimentar Melleril, Nembutal, sedativos,
ela volta..."

sexta-feira, 17 de abril de 2009


"O nariz, a boca, um olho, um puzzle.
Examino os bocados.
Falta sempre um bocado para recontruir a cara, estão mal cortados.
Há um erro qualquer, um fenómeno da natureza inexplicável.
Não é possivel ajustá-los.
É um problema complicado, insolúvel, tremo.
É difícil estarmos sós num mundo, em pedaços, restos.
Ou o contrário, eu em migalhas."

Novidades CAL

Depois de umas breves afinações e reestruturações, a CAL vai estar, em parceria com o CEPIA, de portas abertas durante a semana de 13 a 19 de Abril. Os ensaios - abertos ao público - serão na sede do CEPIA, na rua Bernardo Matos nº 6. Todos os dias lá estaremos para comentários, perguntas ou simplesmente visitas ao processo e ao que gostamos de fazer.
Esta iniciativa foi-nos proposta pelo CEPIA, a quem agradecemos mais uma vez e a quem damos toda a nossa força para que continuem o bom trabalho que têm feito.
Vamos acontecendo passo a passo... Criem connosco!

Primeiro Projecto

Eu Só Trato Loucas Normais – diz o médico de Emma Santos muitas vezes… Emma deambula por entre questões, afirmações, percepções, confrontos, caos, amor, liberdade, clausura, sociedade, discursos, oscilando entre espelhos e memórias, transportando-nos para a compreensão e questionamento do que é, na realidade, esta loucura normal de que se fala.
O que é ser normal? O que é que nos faz seres sociais? O que é a sociedade? Onde nos encontramos fora dentro? Onde somos livres? Somos livres?
É com base no texto Teatro de Emma Santos, que depois de várias reuniões, a comunidade da C.A.L se lançou no seu primeiro projecto, um projecto a partir da desconstrução e recriação textual, deixando no ar as perguntas que Emma queria ver ditas e pensadas pela sociedade.

Será que o tempo da realidade vai voltar?
Será que volta como na infância antes das pessoas crescidas e as suas mentiras destruírem o sonho?

Assim, juntos em introspecção criativa e em ebulição construtiva, caminhamos já a meio processo de fazer surgir este primeiro projecto de nome: SÓ TRATO LOUCAS NORMAIS. Crescido em estruturas nada convencionais propomo-nos a rasgar e repensar a forma de se mostrar a arte, de se fundir a arte, objectivando a ocupação de espaços abandonados ou pouco usados da cidade de Évora. Apresentaremos 3 sessões - Fora Dentro; Uma Vida Falsa Muito Mais Verdadeira; A Palavra Aceita o Silêncio - em que, da parte do público interessado, terá de haver um olhar atento para que as possa seguir. Numa ambiência entre a cenografia e instalação, recriaremos esta mulher – Emma -, pensamentos e sentidos, presente e passado. O futuro… é uma incógnita.
Para quem estiver interessado numa amostra, dia 30 de Abril, fazemos um pequeno “ensaio/exploração” de uma parte do texto no Bang Bang dos CÉPIA – numa noite de Monte Alentejano – em Évora. Desde já agradecemos a abertura e apoio dos CEPIA ao projecto e apresentação do mesmo.
Entretanto, que Santa Barbara de Nexe nos ajude a encontrar os óculos pretos de Emma Santos.
Até lá,
fiquem atentos

Passo a Passo

Pensamos a arte de uma forma livre... Foi a partir daqui que nos juntámos e formámos a C.A.L. uma comunidade aberta a ideias, projectos, abraçando alternativas ao que de convencional se faz por aí. Trabalhamos a arte no sentido de dar e abrir a públicos que procurem estímulos diferentes, num processo de desconstrução e recriação. Como refere Antonin Artaud, antes de mais nada, necessitamos de viver, necessitamos de acreditar no que nos faz viver e em que algo nos faz viver (…).
Desta forma tentamos unir artisticamente o Teatro, a Música e as Artes Plásticas numa atitude de exploração conjunta da arte, do corpo, dos materiais, sons, das palavras, das ideias, das ambiências, dos processos, dos sentidos. Procuramos desde o silêncio ao grito, explorar os limites e reencontrar a liberdade de criar, sem a dependência total das instituições e do capital como base da criação.
Descartes diz-nos: age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas em escolha. Quanto mais claramente uma alternativa apareça como a verdadeira, mais facilmente se escolhe essa alternativa.
Caminhemos então em direcção às alternativas.
Estamos a Acontecer
C. A. L.
Comunidade de Artistas Livres
926553398
geral_C.A.L@sapo.pt


Estamos em criação. Em breve poderão aceder a textos, projectos, ideias e tudo mais o que apetecer fazer.
Até breve